Sou Judih Lopes de Brito Aladim, nasci do dia 08 de julho de 1973, na cidade de Caicó-RN, filha de Maria de Lourdes Lopes de Brito e Cândido Bezerra de Brito, tenho quatro irmãos. Tive uma infância muito feliz.
Quando completei seis anos de idade, entrei na Escola Prevocacional de Caicó, recordo que ao chegar à escola tínhamos que formar e cantar o Hino Nacional todos os dias, hoje não se vê mais isso, será que o amor pela pátria acabou? Era uma euforia, todos cantavam como se tivessem cantando uma música infantil. Logo na primeira série fui alfabetizada pela professora Socorro, ela usava o método tradicional. Tínhamos acesso à biblioteca e a professora lia todos os dias várias histórias infantis. Os livros que me recordo são os de Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, Alice no País das Maravilhas e outros. Lá conclui o meu primeiro grau - ensino de 1ª a 4ª série - todo o meu Ensino Fundamental e Médio foi desenvolvido no Colégio Diocesano Seridoense, de onde tenho boas lembranças.
Outro fato marcante foi minha aprovação na Faculdade de Letras em Patos-PB, no ano de 1995. Foi um período muito difícil na minha vida, pois trabalhava os dois horários - no comércio - e tinha que estudar a noite, mas o estudo era a meta principal. Conclui o Curso no ano de 1998. No ano de 2003 fui aprovada no Concurso da Prefeitura de Caicó e comecei a trabalhar na Educação. Meu primeiro contato com a educação foi em fevereiro de 2003 na Escola Municipal Hermann Gmeiner, onde lecionei para crianças da 2ª série, foi uma experiência extremamente significativa. Ao conviver com pessoas simples, a maioria internos das Aldeias SOS, obtive um aprendizado que não é normalmente passado nos bancos das universidades. Não é ensinado como devemos nos comportar nas situações em que o aluno vem para a escola machucado, por causa de uma briga em casa entre os pais, ou quando um aluno vem para a escola com fome e sujo. A Secretaria de Educação nos oferece cursos de capacitação, tais como: o Pro-letramento, os PCN's e de atualização pedagógica.
No ano de 2006, fui trabalhar na Zona Rural com alunos do Ensino Fundamental -6º ao 9º Ano - na Comunidade Barra da Espingarda, próxima a Caicó; fiquei lá uns três anos. No ano de 2009, voltei a trabalhar na Zona Urbana. Quando estava na Zona Rural tive a oportunidade de desenvolver um programa muito interessante com os alunos, o Projeto Agrinho, o mesmo só é realizado com alunos da Zona Rural.
A Escola atualmente, oferece "quase" tudo que o aluno precisa para ser um cidadão de bem; com sala de vídeo, sala de leitura, biblioteca, sala de informática e professores com vontade de mudar esse país. Precisamos do apoio da família para que esse trabalho possa ser realizado com êxito.
Hoje, com o passar do tempo vejo que aprendi, mas tenho que aprender muito mais.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Memorial de Francinaldo Aprígio dos Santos
Lembro-me como se fosse hoje, nos primeiros dias de aula, minha mãe me deixava na escola e eu ficava em pranto.Provavelmente, por sempre ter sido um garoto tímido, pacato e com muitas restrições para brincar e me socializar com outras crianças devido ao modo de criação de meus pais.Contudo, meus pais sempre almejavam um futuro melhor para mim, por isso eles se preocupavam e acompanhavam o meu desenvolvimento escolar, apesar deles terem pouca escolaridade. Então, o meu processo de alfabetização ocorreu no primeiro ano escolar, já que o método e a concepção de leitura utilizados pela professora eram sistemáticos e tradicionais, em que se trabalhavam o alfabeto e as famílias de palavras sequencialmente.
Naquele tempo, havia maior preocupação em ensinar o código alfabético para que o aluno no primeiro ano na escola, já se alfabetizasse. Apesar de não ter tido muito acesso a livros quando criança, esse objetivo foi alcançado, pois minha mãe se preocupava em manter-me em constante contato com a leitura e a escrita, e é por isso que já cheguei à escola sabendo o meu nome, o da escola, o dos meus pais e conhecendo o alfabeto e alguns números.
Dentre os poucos livros aos quais tive acesso, recordo-me de Chapeuzinho Vermelho e Os Três Porquinhos, e a leitura desses livros me proporcionava momentos de alegria e de concentração para entender completamente a história que estava sendo lida. Hoje, na escola, lê-se qualquer gênero textual que esteja na sequência do livro didático adotado pela escola; não se preocupando com o gosto do aluno,nem com aquele texto ou livro que seria mais interessante e que proporcionaria maior prazer pela leitura em alguns momentos importantes na aula,para que o próprio aluno se enverede pelo mundo mágico da leitura e, consequentemente, pela escrita.
Infelizmente, o que se observa hoje nas escolas, é que, lê-se e escreve-se por obrigação, necessidade ou até mesmo como forma de punição ao aluno.Portanto, esse aluno vai passar a sua vida escolar, tendo essa visão "terrorista" sobre a leitura e,como consequência, virão as dificuldades, as reprovações e as evasões em cada nível de escolaridade em que ele ingresse.E, provavelmente, sua maior frustação será ao chegar à universidade.Que leitores estão chegando às universidades?Que profissionais serão? Irão tomar gosto pela leitura numa faculdade?
Naquele tempo, havia maior preocupação em ensinar o código alfabético para que o aluno no primeiro ano na escola, já se alfabetizasse. Apesar de não ter tido muito acesso a livros quando criança, esse objetivo foi alcançado, pois minha mãe se preocupava em manter-me em constante contato com a leitura e a escrita, e é por isso que já cheguei à escola sabendo o meu nome, o da escola, o dos meus pais e conhecendo o alfabeto e alguns números.
Dentre os poucos livros aos quais tive acesso, recordo-me de Chapeuzinho Vermelho e Os Três Porquinhos, e a leitura desses livros me proporcionava momentos de alegria e de concentração para entender completamente a história que estava sendo lida. Hoje, na escola, lê-se qualquer gênero textual que esteja na sequência do livro didático adotado pela escola; não se preocupando com o gosto do aluno,nem com aquele texto ou livro que seria mais interessante e que proporcionaria maior prazer pela leitura em alguns momentos importantes na aula,para que o próprio aluno se enverede pelo mundo mágico da leitura e, consequentemente, pela escrita.
Infelizmente, o que se observa hoje nas escolas, é que, lê-se e escreve-se por obrigação, necessidade ou até mesmo como forma de punição ao aluno.Portanto, esse aluno vai passar a sua vida escolar, tendo essa visão "terrorista" sobre a leitura e,como consequência, virão as dificuldades, as reprovações e as evasões em cada nível de escolaridade em que ele ingresse.E, provavelmente, sua maior frustação será ao chegar à universidade.Que leitores estão chegando às universidades?Que profissionais serão? Irão tomar gosto pela leitura numa faculdade?
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